martes, 15 de enero de 2008

Barco Negro - Mariza

São loucas! são loucas! loucas...
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir
Pois tudo em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir
Pois tudo em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada na areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia que não voltas:
São loucas! loucas...
Eu sei, meu amor,.... .... ....
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Sentimento portugués, Mariza, fadista da alma.

2 comentarios:

Bea dijo...

Oh!!! que bonito!!! xa me pasei antes por aquí, pero volvo deixar unhas palabriñas escritas de novo.

Yria dijo...

A convicción coa que ela fala, a seguridade de que él estará con ela, de que voltará é propia dos corazóns cheos de amor... pero o amor e moito máis complicado que un voltar ou ficar nun sitio. Espero que algún día alguén volte por min ou por tí furafollas.
Un bico.